Que a Black Friday é um dos momentos mais vantajosos para as marcas não é novidade: de acordo com dados da Neotrust, a expectativa é que o faturamento durante a edição de 2024 cresça 9,1% ante 2023, chegando a R$ 9,3 bilhões. Agora, que tais ofertas e promoções também vêm se convertendo em um período marcado pelos golpes virtuais, isso é o que aponta nosso mais novo estudo — que investigou o número de sites e anúncios falsos durante as semanas que antecedem a data.
Para se ter uma ideia, apenas durante o “esquenta” para o evento, descobrimos que o Brasil já registrava mais de mil sites fraudulentos com a comunicação e termos relacionados ao evento, grande parte se passando por nomes famosos entre o público nacional — como McDonald's, Nike, Amazon e Mercado Livre. O número de páginas fake à ativa, cabe enfatizar, é três vezes maior que o monitorado no mesmo período em 2023.
Se considerado o total de sites e anúncios falsos nas plataformas — o que chamamos de “Brand Impersonation” —, independentemente de sua relação com a Black Friday, o número já ultrapassa a marca de 3790 ações golpistas somente em outubro, cujos discursos prometem preços vantajosos, ofertas inéditas e facilidades de pagamento, todos eles por tempo limitado. Entre os segmentos mais impactados, conforme mostra o levantamento, estão o de moda e vestuário (30,2%), e-commerce e marketplaces (25,1%) e, ainda, o de suplementos (14,3%).
Entenda melhor o assunto abaixo!
O que é a prática do Brand Impersonation?
Se essa é a primeira vez que você a ouve, não se preocupe: de forma geral, essa é a expressão que utilizamos para nos referirmos à replicação digital da identidade de marcas para enganar as pessoas, prática cada vez mais sofisticada entre os criminosos.
Atualmente, as principais táticas fraudulentas incluem:
- Criação de domínios falsos: Golpistas registram domínios semelhantes ao nome da marca com pequenas variações para confundir o consumidor, como “promo” ou “blackfriday”;
- Anúncios pagos em plataformas: Promovem esses sites através de Google Ads e MetaAds para que apareçam nos primeiros resultados de busca, competindo com anúncios legítimos;
- Imitação visual detalhada: Replicam o layout e elementos gráficos das páginas oficiais para dar credibilidade ao golpe;
- Utilização de deepfakes em anúncios de vídeo: Empregam IA para criar deepfakes de influenciadores e embaixadores da marca, fazendo com que os vídeos pareçam anúncios autênticos com porta-vozes conhecidos. Isso aumenta a confiança do consumidor e a eficácia do golpe;
- Ofertas com preços irresistíveis: Atraem consumidores com promoções exageradamente vantajosas, incentivando o pagamento via PIX;
- Captura de informações sensíveis: Coletam dados de cartões de crédito e informações pessoais, que podem ser usados em fraudes futuras;
- Perfis falsos em redes sociais: Criam perfis que simulam a comunicação da marca e disseminam anúncios patrocinados com promoções falsas.
Como sites e anúncios falsos podem impactar o trabalho de uma marca?
Independentemente de seu porte ou segmento de atuação, é importante destacar que os efeitos dos golpes digitais podem ser sentidos pelas marcas nas mais diferentes direções, como você vê abaixo:
Danos à imagem
Um golpe online pode prejudicar significativamente a reputação de uma marca, pois a confiança é essencial para fidelizar clientes. Quando consumidores são expostos a golpes que usam o nome da marca, muitos associam a empresa ao esquema por falta de informação ou clareza.
Essa associação negativa cria uma impressão duradoura e prejudicial, fazendo a marca parecer menos segura ou até cúmplice, o que afeta diretamente a confiança do consumidor.
Aumento na demanda por atendimento
Golpes online também aumentam a demanda por atendimento ao cliente, já que consumidores confundidos por sites falsos buscam esclarecimentos ou reembolsos com a marca legítima.
Aliás, você sabia que, quando uma marca é alvo desses golpes, o volume de solicitações ao SAC pode aumentar em até 3.000%?
Isso sobrecarrega a equipe de suporte, eleva os custos operacionais e pode comprometer a experiência dos clientes reais, que enfrentam filas maiores e demoras. Além disso, a necessidade de esclarecer constantemente que a marca não está envolvida no golpe pode desgastar ainda mais a sua imagem.
Redução de confiança, levando a quedas nas vendas futuras
A redução de confiança é um efeito direto dos golpes online, que leva os consumidores a ficarem mais cautelosos e desconfiados. Esse receio afeta a decisão de compra, resultando em quedas nas vendas futuras, pois clientes evitam se associar a marcas que percebem como potencialmente inseguras.
Mas, afinal, como proteger minha marca e público?
Para te ajudar a contornar a onda de golpes online, estas são as ações preventivas que o seu time pode começar a tomar a partir de agora:
- Monitoramento contínuo: Implementar ferramentas para rastrear o uso da marca em novos domínios, anúncios e perfis em redes sociais;
- Identificação de atividades suspeitas: Monitorar campanhas que oferecem promoções extremamente atrativas e investigar a autenticidade;
- Ação rápida de remoção: Solicitar a remoção imediata de páginas e perfis falsos nas plataformas;
- Educação do consumidor: Informar sobre canais oficiais e como reconhecer promoções legítimas;
- Parcerias com instituições financeiras: Colaborar com plataformas de pagamento para bloquear contas envolvidas em golpes.
Metodologia do estudo
Para investigar sites e anúncios fraudulentos durante o "esquenta" Black Friday, ao longo do mês de outubro de 2024, nosso levantamento levou em consideração centenas de ações suspeitas que contivessem, seja em suas páginas ou endereços eletrônicos (URL), palavras-chave como "black friday" e suas variações.
Uma vez detectados os sites em questão, o monitoramento verificou quais deles possuíam endereço, títulos ou termos próximos às marcas mais reconhecidas pelos brasileiros, como McDonald's, Nike, Amazon, Mercado Livre e Americanas.
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Todos sabemos que a Black Friday deste ano trará enormes oportunidades para empresas de diversos segmentos, mas o período também exige atenção redobrada à proteção da marca no ambiente digital. Para evitar eventuais dores de cabeça, nesse sentido, é fundamental contar com estratégias preventivas em relação aos riscos financeiros e o cuidado da sua reputação.
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