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A Black Friday 2025 chega com a promessa de recordes em vendas, mas também com um alerta: nunca os golpes digitais estiveram tão sofisticados.
Nos últimos anos, tentativas de phishing, typosquatting e clonagem de perfis dispararam justamente na semana do dia 28 de novembro. O consumidor, pressionado pela urgência das promoções, se torna mais vulnerável. Basta um golpe associado à sua marca para comprometer a confiança construída em meses.
Então, não basta pensar em descontos e campanhas de marketing, é preciso estruturar processos de monitoramento, resposta rápida e uso de ferramentas capazes de detectar ameaças em tempo real.
Confira agora o guia completo para proteger sua empresa e transformar a Black Friday em oportunidade, não em risco!
Por que a Black Friday é alvo de golpes?
A Black Friday concentra, em poucos dias, um pico anormal de tráfego e de compras online que eleva o “ruído” na jornada de compra (mais e-mails, anúncios e páginas de vendas novas) e reduz a atenção do consumidor.
Em 2024, a Kaspersky identificou mais de 38 milhões de tentativas de phishing ligadas a lojas, sistemas de pagamento e bancos só entre janeiro e outubro; nas duas primeiras semanas de novembro, já havia 198 mil mensagens de spam com tema Black Friday circulando, sinal de que os golpistas aquecem motores antes do próprio dia de promoções.
No Brasil, além do cibercrime clássico (phishing, sites falsos, sequestro de contas), existe a “Black Fraude”: percepção de maquiagem de preços na véspera para simular “descontos” no dia seguinte.
Em 2024, pesquisa da Ipsos mostrou que 64% dos brasileiros acreditam nessa prática, o que cria um caldo de desconfiança e torna o consumidor mais vulnerável a “ofertas imperdíveis” de origem duvidosa.
Resumindo o “porquê” a data é tão visada para golpes digitais:
- Pico de atenção e pressa (urgência, escassez e contagem regressiva) → mais cliques impulsivos em links e anúncios;
- Explosão temporária de novos domínios, anúncios e e-mails → difícil distinguir o legítimo do falso;
- Ticket médio maior em categorias cobiçadas (eletrônicos, informática, celulares), o que aumenta o ROI do golpista por transação;
- Efeito marketplace (vendedores terceiros e lojas recém-criadas) + pagamentos instantâneos → janela curta para deter o golpe;
- Assimetria informacional: o consumidor não tem referência clara de “preço real”, facilitando tanto o phishing de “superdesconto” quanto a maquiagem de preço.
Quais são as principais ameaças?
Muitos consumidores acabam caindo em armadilhas digitais que imitam lojas, anúncios e até comunicações oficiais de grandes marcas. Para entender o risco, veja as principais ameaças que rondam essa data:
Sites falsos
Criminosos criam páginas idênticas a lojas conhecidas para roubar dados e pagamentos. Muitas vezes os domínios imitam endereços legítimos, confundindo o consumidor.
Phishing
E-mails, SMS e mensagens em redes sociais prometem descontos irreais e levam a links maliciosos. O objetivo é coletar senhas, dados pessoais e financeiros.
Anúncios enganosos
Campanhas falsas em buscadores ou redes sociais anunciam produtos inexistentes ou com preços manipulados. O golpe leva o usuário a pagar por algo que nunca será entregue.
Uso indevido de marca
Logos e identidade visual de empresas conhecidas são copiados para transmitir credibilidade. Esse disfarce aumenta a chance de o consumidor cair na fraude.
Qual é o impacto financeiro e de imagem em golpes digitais?
Casos em que os consumidores compram produtos falsificados ou são vítimas de golpes geram, para as marcas, perdas diretas que podem incluir:
- Receita desviada (vendas que “pertencem” ao golpe em vez da empresa legítima);
- Custos de gestão de crise;
- Devoluções e ressarcimentos;
- Despesas extras com segurança, monitoramento e ações judiciais.
No Brasil, estima-se que só em 2023 as perdas atribuíveis à falsificação de produtos alcançaram R$ 410 bilhões, com 35% dessas vendas ocorrendo no ambiente online, segundo dados da Branddi.
Mas o golpe mais caro é o de confiança: estudos apontam que, após um golpe com envolvimento aparente de uma marca, 6 em cada 10 brasileiros dizem deixar de comprar dessa marca.
Tal efeito gera uma sangria silenciosa: clientes deixam de retornar, compartilham experiências negativas, e a reputação sofre um abalo permanente.
Embora muitos golpes escapem às defesas iniciais, algumas marcas já demonstraram que monitoramento e ação reativa quebram a cadeia do golpe antes de causar estragos.
O Sebrae, por exemplo, foi alvo de golpe que utilizava sua marca para ofertar crédito falso via WhatsApp. A instituição divulgou alerta oficial e ações de remoção dos perfis falsos logo que identificou os primeiros casos.
Como monitorar a reputação da marca nesse período?
Já temos meios de prevenção e contenção que ajudam as marcas a enfrentar os golpes digitais cada vez mais frequentes durante a Black Friday:
Monitoramento de menções e palavras-chave
Fraudes geralmente deixam rastros em fóruns, blogs pequenos ou páginas recém-criadas. Para se antecipar, configure o Google Alerts com variações do nome da sua marca (incluindo erros de digitação e slogans) e receba notificações em tempo real no e-mail.
Proteção de marca em anúncios e domínios
Golpistas usam typosquatting (domínios parecidos, como “minha-marca.com” em vez de “minhamarca.com”) ou anúncios pagos que direcionam a sites falsos. Para se proteger, utilize ferramentas de brand protection como a Branddi, que rastreiam novos registros de domínios e campanhas enganosas.
Monitoramento em redes sociais
Perfis falsos em redes sociais costumam imitar fotos de perfil, nome e até linguagem da marca. Para detectar esses casos cedo, configure social listening com ferramentas como mLabs, Sprinklr ou Hootsuite para acompanhar menções e variações de nome da empresa em tempo real.
Crie também um protocolo interno para denunciar rapidamente perfis falsos diretamente na plataforma (Instagram, Facebook e TikTok), reunindo provas como prints e links.
Que tal um checklist de prevenção? Passos para se blindar antes da Black Friday.
Para encerrar, aqui está o que você precisa saber para blindar sua marca contra golpes e proteger a confiança dos seus clientes:
- Configurar Google Alerts com nome da marca, variações e erros comuns ✅
- Monitorar fóruns, blogs e páginas novas com Brand24 ou Mention ✅
- Usar Branddi para rastrear domínios suspeitos e anúncios falsos ✅
- Ativar social listening em mLabs, Sprinklr ou Hootsuite ✅
- Estabelecer protocolo para denúncia rápida de perfis falsos ✅
- Garantir selo de verificação nos perfis oficiais da marca ✅
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