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Black Friday de 2024 teve média de 72 novas ameaças de golpes na Internet por hora. Como lidar com elas em 2025?

Dados da Branddi mostram que datas comemorativas são iscas para criminosos criarem anúncios, perfis ou até mesmo sites inteiros falsos; Diego Daminelli, CEO da empresa, dá dicas para agir desde já.
Black Friday de 2024 teve média de 72 novas ameaças de golpes na Internet por hora. Como lidar com elas em 2025?

Datas comemorativas são parte fundamental das estratégias de vendas do varejo ao longo do ano. Dia das Mães, dos Namorados, dos Pais, além de períodos em que as lojas oferecem descontos, como a Semana do Consumidor e, principalmente, a Black Friday, em novembro, são esperados tanto por empresas quanto por clientes.

No entanto, um estudo da Branddi, empresa de proteção de marcas no ambiente digital, a partir de seus próprios dados, mostra que são nessas datas também que as novas ameaças de golpes na Internet ficam mais intensas.

Nos últimos doze meses, por exemplo, o esquenta Black Friday do ano passado e o Dia do Consumidor de 2025 foram as datas com mais ameaças detectadas pela empresa. Elas aconteceram não só nos períodos das datas em questão (novembro e março), mas nos meses antecedentes, como outubro e fevereiro, em ambos os casos.

 

Na Black Friday do ano passado, considerando os dois meses que envolvem a data, foram mais de 105.567 mil novas ameaças detectadas. Isso significa cerca de 1,7 mil por dia ou 72 por hora.

O fenômeno se repetiu no último Dia do Consumidor: 100.518 mil ameaças nos dois meses que marcaram a data comercial.

Isso acontece, na análise de Diego Daminelli, CEO da Branddi, porque esses são momentos em que há mais gente procurando produtos e serviços para presentear. Com isso, as empresas investem em campanhas nas redes sociais e plataformas do e-commerce, além de aumentar ou criar anúncios em marketplaces, para atrair os consumidores.

“Mas, no meio desse movimento, crescem também os anúncios, perfis ou até sites falsos, que aproveitam o burburinho para tentar ludibriar as pessoas. E eles ainda têm tido algum sucesso, infelizmente”, afirma Daminelli.

De fato, uma pesquisa feita pela Branddi em agosto mostrou que 82% dos clientes já se depararam com tentativas de golpes na Internet – a maior parte (25%) deles envolvendo campanhas semelhantes às das lojas originais.

Mais problemático ainda: 37,4% dos consumidores caíram, de fato, em algum golpe desse tipo recentemente. “Quando um consumidor é enganado por um anúncio falso, a confiança na marca verdadeira é imediatamente abalada. Blindar a reputação digital não é mais diferencial, é sobrevivência”, analisa ele.

O aumento na atenção dos consumidores em relação aos golpes também pode ser percebido no comportamento de buscas online. Entre junho e agosto de 2025, as pesquisas no Google pelo termo “black fraude” cresceram 53%, segundo dados do buscador. Para Diego Daminelli, esse aumento é um indicativo claro de que o público está mais atento, mas também mais desconfiado. “Esse tipo de busca revela uma preocupação legítima dos consumidores, que estão tentando se proteger, mas também mostra que a desinformação ou a insegurança ainda estão muito presentes”, analisa.

 Mas como os negócios podem se preparar para evitar esse tipo de problema?

 EVITANDO GOLPES NA BLACK FRIDAY

Daminelli diz que a primeira coisa a se fazer é criar algum canal de atendimento aos clientes. “Ele pode atuar na prevenção, mas principalmente como um meio de ouvir os consumidores que virem uma tentativa de golpe envolvendo o nome da marca ou aqueles que efetivamente caírem em um”, comenta ele.

Da mesma forma, as marcas já podem elaborar guias para ajudar as pessoas a não confundirem anúncios ou perfis falsos com os originais. Isso passa desde o escopo de posts nas redes sociais até comunicações por mensagens como o e-mail e o WhatsApp.

“É importante reforçar o tempo todo o perfil correto da marca nas redes, mas não só: as empresas podem ajudar os clientes a descobrirem se estão comprando, de fato, na loja oficial”, diz Daminelli, lembrando de campanhas recentes feitas por instituições bancárias, por exemplo.

As marcas também podem criar formas de comunicação constante e direta com uma base específica de clientes, enviando newsletters que, além dos descontos ou condições oferecidas na Black Friday, os relembre das possibilidades de golpes.

Montar peças de redes sociais mais difíceis de copiar também ajuda, ainda que os consumidores nem sempre vão ter como diferenciar anúncios originais dos falsos. “Ainda assim os criminosos não vão parar de usar datas como a Black Friday para atrair vítimas. Cabe às marcas se anteciparem, protegendo seus clientes e sua própria reputação digital. É exatamente aí que entra o papel da Branddi”, finaliza Daminelli.

Escrito por:
Branddi
IP Team

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