De acordo com dados divulgados pelo governo, apenas nos quatro primeiros meses de 2024 foram abertas 1,4 milhão de novas empresas no Brasil. Número este que representa um aumento de 26,5% em relação ao último quadrimestre de 2023.
Mas será que todos esses novos negócios estão realmente protegidos?
Não é isso que mostra a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo (Sefaz-SP) em suas últimas ações. Muito pelo contrário: no mês de dezembro de 2024, a secretaria suspendeu mais de duas mil empresas por suspeita de envolvimento com golpes digitais relacionados ao pagamento de IPVA.
Porém, existe um ponto principal que é essencial para compreendermos essa questão: essas empresas estavam utilizando o nome e elementos similares aos de órgãos públicos e empresas com alta credibilidade no mercado.
Ou seja, estavam não só enganando consumidores, como também comprometendo a reputação de marcas legítimas ao associar suas ações a nomes confiáveis.
Como as fraudes impactam empresas legítimas?
Como falamos anteriormente, quando fraudadores utilizam elementos visuais ou nomes semelhantes aos de marcas ou órgãos públicos, os danos não se limitam apenas aos consumidores enganados.
Isso porque as empresas legítimas também sofrem com as consequências desse tipo de golpe, enfrentando desafios como:
Perda de confiança dos consumidores
Os consumidores, ao vivenciarem experiências negativas devido a golpes, muitas vezes não conseguem distinguir entre a marca verdadeira e a fraude. Como resultado, isso pode levar à desconfiança em relação à empresa legítima, mesmo que ela não tenha nenhum envolvimento direto com o incidente.
Ou seja, o seu negócio estará pagando constantemente por ações de terceiros.
Queda no tráfego e nas vendas
Outro ponto negativo deste tipo de fraude é a possibilidade do direcionamento do tráfego orgânico para sites ou canais falsos que acabam tirando deles a chance de chegar até a sua empresa de verdade.
Isso não só diminui as vendas, mas também compromete o impacto das campanhas de marketing, afetando o desempenho financeiro da marca.
Aumento de custos legais e operacionais
Todas as empresas que tiveram seus nomes e elementos de marca utilizados por golpistas, sem dúvida investiram uma boa parte de seu tempo e recursos na reparação dos danos causados.
Como resultado, não é estranho pensar que essa restituição, além de aumentar os gastos com comunicação para esclarecer ao público que não há envolvimento com os golpes, também eleva os custos legais e operacionais com possíveis processos litigiosos.
Ou seja, investir na proteção digital não é apenas estratégico: é essencial. Principalmente para marcas que queiram resguardar a sua credibilidade e os seus resultados, mostrando a possíveis fraudadores uma imagem de atenção e comprometimento na proteção digital.
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