No começo deste mês de dezembro, a Aliança Contra a Pirataria Audiovisual (Alianza) divulgou o seu último relatório, constatando a diminuição contínua do consumo de pirataria no Brasil.
Dados apontam que a porcentagem de lares que acessam e consomem produtos e serviços falsificados foi de 36,8% em 2024, em comparação com os 39,7% do mesmo período em 2023.
Porém, a realidade não é a mesma quando consideramos o cenário da América Latina, que apesar de demonstrar também a mesma tendência, ainda está em 40,9%. Mas o que explica a realidade brasileira?
Bom, a resposta, de acordo com Jorge Bacaloni, presidente da Alianza, está na integração público-privada, que tem se articulado ativamente no combate à pirataria, preservando não só os consumidores, mas também as marcas.
Como a pirataria impacta marcas?
Muitas pessoas acreditam que a única vítima da pirataria é o consumidor. Esse pensamento não só é incorreto como também perigoso, já que faz as empresas acreditarem que não estão no alvo desses usuários maliciosos.
Mas será que isso é verdade?
A pirataria impacta profundamente as marcas, e não apenas no âmbito financeiro. Ou seja, embora o consumidor sofra com produtos de qualidade inferior, falta de garantia e riscos de segurança, as marcas também enfrentam consequências diretas e indiretas que podem comprometer sua reputação, competitividade e crescimento, como:
Perda de receita
Segundo um estudo da International Chamber of Commerce (ICC), a economia global perde cerca de US$ 4,2 trilhões anualmente devido à pirataria e à falsificação.
Para empresas que dependem dessas vendas, a perda de receita reduz a capacidade de reinvestir em inovação, marketing e expansão. Isso inclui tanto os produtos falsificados físicos quanto os digitais, como softwares, filmes e músicas.
Danos à reputação
Produtos e serviços falsos não possuem os mesmos padrões de qualidade dos produtos originais. Por isso, quando um consumidor tem uma experiência ruim com um item falsificado — que ele acredita ser autêntico —, a percepção negativa recai sobre a marca verdadeira.
Riscos legais e de conformidade
Além das perdas financeiras e de reputação, empresas podem enfrentar desafios legais causados pela pirataria.
Isso porque, embora a pirataria seja um crime cometido por terceiros, a incapacidade de proteger adequadamente uma marca pode acarretar multas, processos judiciais ou a perda de propriedade intelectual em mercados específicos.
O que essa redução significa, então?
Ainda que a pesquisa da Alianza demonstre que existe, sim, um esforço contínuo, tanto público quanto privado, voltado para a prevenção à pirataria, isso não quer dizer que a sua marca está completamente segura.
Isso porque é exatamente nesses momentos que violadores e fraudadores entendem a sua confiança como fraqueza e buscam novas formas de explorar brechas no sistema. Em outras palavras, enquanto você se sente mais protegido, eles se tornam mais sofisticados em suas táticas.
É por essa razão que a notícia de redução da pirataria brasileira deve ser tomada mais como um incentivo para a continuidade de ações de proteção do que como um sinal para relaxar ou reduzir esforços.
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