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Combosquatting: como ter proteção integral para sua marca?

Sua marca está vulnerável a golpes. Aprenda a combater o combosquatting e veja como proteger sua receita e a confiança de seus clientes no meio online.
Combosquatting: como ter proteção integral para sua marca?

A prática de combosquatting é uma das ameaças digitais mais sofisticadas e prejudiciais, utilizando o nome da sua marca em combinação com outros termos para criar domínios falsos que enganam seus clientes e corroem sua receita. 

Diante de um ataque tão sutil, a pergunta que fica é: como garantir uma defesa realmente eficaz?

Para responder a essa questão e apresentar um caminho para a proteção integral, a Branddi preparou este guia definitivo. 

Aqui, detalhamos não apenas o que é essa ameaça, mas também como construir uma barreira sólida contra ela.

Continue a leitura para descobrir os mecanismos por trás do combosquatting, os impactos reais que ele pode causar no seu negócio e, mais importante, as estratégias efetivas para monitorar, identificar e neutralizar esses ataques, blindando sua marca de forma permanente.

Vamos lá?

O que é combosquatting?

Combosquatting é uma forma de fraude digital onde o nome da sua marca é combinado com palavras como “pagamento”, “suporte” ou “login” para criar domínios maliciosos. Ou seja, ao contrário de táticas que contam com erros de digitação, o objetivo aqui é construir uma falsa legitimidade, criando um endereço como suamarca-acesso.com que parece ser uma extensão oficial do seu serviço.

Essa tática é o principal vetor para ataques de phishing, que buscam roubar dados de clientes e credenciais financeiras. 

E a gravidade é nítida: dados da Statista apontam que o phishing já está entre os tipos de golpes mais comuns, impactando quase metade dos comerciantes online globalmente. 

Principais tipos de combosquatting

A gravidade do combosquatting está em não se tratar de uma única tática, mas de um arsenal de variações criadas para explorar diferentes gatilhos psicológicos do consumidor. 

A escala do problema é massiva: uma pesquisa da Unidade 42 da Palo Alto Networks revelou que, em um único mês, foram detectados 13.857 domínios de cybersquatting, uma média de 450 novos sites falsos por dia.

Dentro desse universo de ameaças, o combosquatting se destaca como uma das variações mais comuns e eficazes, combinando nomes de marcas legítimas com termos específicos para enganar usuários. 

Para construir uma defesa efetiva, é fundamental conhecer as estratégias que os golpistas utilizam. 

A seguir, detalhamos os principais tipos de combosquatting em ação.

Adição de palavras genéricas

Esta é a forma mais básica de combosquatting, onde palavras genéricas como "site", "online", "portal" ou "web" são anexadas ao nome da marca. 

O objetivo é criar um domínio que soe como um portal oficial ou a principal presença online da empresa, levando o usuário a baixar a guarda.

A simplicidade é o que torna o domínio plausível. Afinal, o usuário vê o nome da marca e a palavra "site", assumindo que é o lugar certo.

Exemplos: lojasrenner-site.com, suamarca-online.net, web-magalu.org.

Inserção de números

A adição de números como "24", "365", "01" ou o ano atual ao nome de domínio é outra tática comum. 

Essa técnica busca sugerir um serviço 24 horas, uma versão atualizada de um portal ou simplesmente criar uma variação que passe despercebida por sistemas de monitoramento mais simples.

Números podem transmitir modernidade ou disponibilidade contínua, como um serviço de "suporte 24h".

Exemplos: bancointer24.com, suporte-apple365.net, suamarca2025.com.

Uso de termos relacionados a serviços

Este é, sem dúvida, um dos tipos mais perigosos de combosquatting, pois mira diretamente na intenção do cliente de realizar uma ação, como pagar uma conta, acessar um perfil ou solicitar suporte. 

A eficácia desta tática é validada por dados concretos: relatórios do APWG (Anti-Phishing Working Group), a principal organização de combate a fraudes online, mostram que os setores financeiro e de redes sociais são os alvos preferenciais dos golpistas, respondendo juntos por quase 50% de todos os ataques de phishing registrados.

Ela funciona da seguinte maneira: O golpista anexa termos como "login", "pagamento" ou "fatura" à sua marca, criando uma página de destino idêntica à original para capturar credenciais no momento em que o usuário tenta completar a ação.

Exemplos: pagamento-netflix.com, fatura-vivo.net, acesso-govbr.org.

Combinação com nomes de produtos

Aqui, o ataque é direcionado a clientes interessados em um produto ou linha específica da sua marca. Assim, os golpistas registram domínios que combinam o nome da marca com o de um produto popular, geralmente para promover ofertas falsas, golpes de pré-venda ou páginas de phishing disfarçadas de lançamento.

O perigo dessa ação está no fato de ela atrair um público altamente qualificado e com intenção de compra, tornando o golpe ainda mais eficaz.

Exemplos: iphone15-apple.info, promocao-bold-snacks.com, tenis-nike-air.net.

Mistura com termos urgentes ou oficiais

Essa variação explora a psicologia da urgência e da autoridade para forçar uma ação imediata e impensada. 

Palavras como "urgente", "alerta", "notificação", "verificação" ou "oficial" são adicionadas para criar um senso de alarme, fazendo com que a vítima clique e insira seus dados para evitar uma suposta consequência negativa. Ou seja, essa mistura manipula o medo do usuário (perder a conta, ter o pagamento bloqueado) para que ele ignore sinais de alerta.

Exemplos: notificacao-nubank.com, verificacao-oficial-mercadolivre.org, alerta-bradesco.net.

Como reconhecer um caso de combosquatting?

Como vimos nos tópicos acima, identificar um domínio de combosquatting exige atenção aos detalhes. E, embora os golpistas se esforcem para parecer legítimos, alguns sinais quase sempre entregam o golpe. 

Fique atento a estes pontos:

  • URL suspeita: o sinal mais claro é a estrutura do domínio. Ele combina o nome exato da marca com palavras como pagamento, suporte, login, fatura ou promo, quase sempre separadas por um hífen. Por exemplo, suamarca-acesso.com em vez do oficial suamarca.com;
  • Extensão de domínio incomum (TLD): marcas consolidadas geralmente usam domínios .com ou .com.br. Desconfie de extensões menos comuns como .xyz, .club, .info, .online ou .top, que são frequentemente usadas em golpes por seu baixo custo e fácil registro;
  • Comunicação não solicitada e urgente: o link para o site falso geralmente chega por e-mail, SMS ou mensagem de WhatsApp com um tom de urgência, como “Sua conta será bloqueada” ou “Última chance para aproveitar a oferta”. Empresas sérias raramente usam essa abordagem alarmista;
  • O falso selo de segurança (HTTPS): muitos acreditam que o cadeado de segurança ao lado da URL significa que o site é legítimo. Isso é um mito. O cadeado (HTTPS) apenas indica que a sua conexão com o site é criptografada. Golpistas também usam HTTPS para parecerem mais confiáveis. Portanto, o cadeado não é garantia de segurança, apenas de privacidade na conexão.

Como o combosquatting impacta em marcas?

Qual o verdadeiro custo de um golpe para a sua marca? Se a sua resposta foi o valor da transação perdida, é hora de recalcular o prejuízo. Afinal, o combosquatting age como um iceberg: o dano financeiro imediato é apenas a ponta visível de um problema muito maior e mais perigoso.

O estudo O Real Custo da Fraude da LexisNexis® Risk Solutions para o Brasil quantificou esse estrago oculto de forma alarmante: para cada 1,00 perdido em um golpe, o custo real para a empresa chega a 3,59. 

Essa diferença devastadora inclui taxas, custos legais, reposição de produtos e, principalmente, as horas da sua equipe gastas para gerenciar a crise. 

A seguir, vamos detalhar como esse prejuízo se espalha, atacando os pilares mais importantes do seu negócio.

Prejuízo na imagem da marca

Quando um cliente é vítima de um golpe em um site que usa o nome da sua marca, a culpa recai sobre a empresa, não sobre o responsável pelo golpe. Sendo assim, a experiência negativa é imediatamente associada à sua imagem, manchando a reputação construída com anos de investimento. 

Esse dano é amplificado em redes sociais e portais de reclamação, onde um único incidente pode viralizar e afastar milhares de clientes em potencial.

Diminuição das receitas

O impacto financeiro é direto e duplo. Primeiro, há a perda da receita das vendas que são desviadas para os sites falsos. Esse é um dinheiro que jamais entrará no seu caixa. 

Segundo, há a perda de oportunidade: clientes que são direcionados para páginas falsas, mesmo que não caiam no golpe, abandonam a jornada de compra, resultando em vendas perdidas e um aumento no custo de aquisição de clientes.

Quebra de confiança dos consumidores

A confiança é o ativo mais valioso de uma marca, e cada incidente de combosquatting é uma rachadura nessa fundação. 

Afinal, a expectativa do consumidor moderno é clara: uma pesquisa que nós mesmos encomendamos aqui na Branddi, revelou que, para 88% dos usuários, o investimento de uma marca em proteção contra sites falsos e golpes digitais é um diferencial positivo para a compra e a fidelização. 

Ou seja, aos olhos do consumidor, quando uma empresa não age proativamente, ela não está apenas permitindo um golpe; está quebrando uma expectativa fundamental do seu público, resultando em clientes que buscam concorrentes que demonstrem um compromisso real com sua segurança.

Perda de tráfego orgânico e autoridade online

A proliferação de domínios de combosquatting pode confundir os algoritmos de busca como o do Google. Isso porque muitos sites de baixa qualidade usando o nome da sua marca diluem sua autoridade online. 

Isso pode, em casos extremos, impactar negativamente o ranqueamento do seu site oficial, fazendo com que sua marca perca posições valiosas e tráfego orgânico qualificado para os próprios golpistas.

Risco aumentado de ataques e fraudes

Um domínio de combosquatting não é um ataque isolado: é um teste de vulnerabilidade. E quando os golpistas percebem que uma marca não reage, ela é sinalizada como um alvo fácil, atraindo uma onda de novas ofensivas. 

Ou seja, ignorar um caso de combosquatting hoje é, na prática, abrir a porta para o próximo ataque contra seus clientes e sua marca amanhã.

Como blindar a sua marca contra o combosquatting?

Diante de um cenário tão hostil, a inércia não é uma opção. Mas como passar da defesa reativa para uma proteção verdadeiramente proativa? A resposta está na estratégia e na tecnologia. 

Dados do relatório Custo das Violações de Dados da IBM Security são claros: no Brasil, organizações que usam IA e automação de segurança identificam e contêm violações 68 dias mais rápido do que as que não o fazem. Isto é, blindar sua marca não é apenas apagar incêndios: é construir uma fortaleza. Veja os pilares para uma defesa integral.

Registre domínios preventivamente

A primeira linha de defesa contra o combosquatting é ocupar o território antes do inimigo. 

Por isso, registrar domínios que combinam seu nome com termos de serviço (como suamarca-suporte.com) ou com erros de digitação comuns é uma tática de baixo custo e altíssimo impacto. 

Ao fazer isso, você neutraliza a principal arma dos golpistas, impedindo que eles criem sites falsos com endereços plausíveis. Mapeie também as variações mais óbvias e perigosas e adquira-as preventivamente. 

Pense como o golpista age: quais combinações seriam mais convincentes para enganar seus clientes? 

Essa ação proativa é o fundamento de uma estratégia de proteção digital muito mais barata do que remediar um dano de imagem ou um golpe em larga escala.

Monitore constantemente a internet

Você não pode se defender de uma ameaça que não vê e é por isso que a velocidade do golpe digital é assustadora. 

Prova disso foi o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em 2022, em que o Brasil registrou uma média de 208 golpes por hora. Esse número alarmante reflete a migração dos golpes para o ambiente virtual, onde a escala é maior e o risco para o infrator, menor. 

Nesse ritmo, é humanamente impossível acompanhar manualmente o surgimento de novos domínios e sites falsos. Por isso, o monitoramento constante e automatizado é indispensável. 

Sendo assim, não é exagero dizer que utilizar tecnologia que varre a internet 24/7 é a única forma de identificar ameaças em tempo real e agir antes que o dano à sua marca se torne irreversível.

Implemente autenticação forte e segurança digital

A proteção de marca também se fortalece de dentro para fora. Ou seja, mesmo que um cliente seja enganado por um site de combosquatting, você pode dificultar a ação do golpista em suas plataformas oficiais. 

Implementar a Autenticação de Múltiplos Fatores (MFA) em contas de usuário é uma barreira poderosa contra o roubo de credenciais. Da mesma forma, configurar protocolos de segurança de e-mail como o DMARC impede que esses golpistas enviem e-mails de phishing usando seu domínio legítimo.

Essas camadas de segurança não apenas protegem seus clientes diretamente, mas também reforçam a percepção de que sua marca leva a segurança a sério, fortalecendo a confiança do consumidor em seu ecossistema digital.

Conte com parceiros especializados

Registrar, monitorar, analisar e derrubar ameaças é um trabalho em tempo integral que exige tecnologia, conhecimento legal e agilidade. E tentar fazer isso internamente desvia o foco do seu core business e raramente alcança a eficácia necessária para combater os golpistas mais organizados. 

É aqui que um parceiro especializado se torna um ativo estratégico. Afinal, uma solução como a da Branddi integra todas essas frentes: o monitoramento 24/7 com inteligência artificial, a análise de especialistas para validar ameaças e, mais importante, a execução rápida e ilimitada de takedowns (remoções) para neutralizar os sites falsos. 

Isso transforma sua defesa de um esforço manual e reativo para uma operação de proteção integral e proativa.

Branddi: a solução ideal para proteger a sua marca no meio online!

Como falamos ao longo do texto, combater o combosquatting de forma eficaz exige mais do que apenas boas intenções; demanda uma combinação robusta de tecnologia, inteligência e ação rápida. 

É exatamente essa abordagem integral que a Branddi oferece para blindar o seu negócio de forma definitiva. Isso porque a nossa ferramenta, que combina a inteligência artificial à expertise humana, varre a internet incessantemente, 24 horas por dia, identificando domínios recém-registrados, anúncios, perfis em redes sociais e qualquer menção que represente uma ameaça.

Mas a tecnologia é apenas o começo: nossa equipe de especialistas entra em ação analisando cada alerta, validando a ameaça e iniciando o processo de remoção (takedown) de forma imediata e ilimitada.

Ou seja, do monitoramento à derrubada, cuidamos de todo o ciclo. Isso libera sua equipe para focar no que realmente importa — o crescimento do seu negócio! 

Não espere que um ataque de combosquatting se torne uma crise. Acesse nosso site e conheça mais sobre o nosso marketing de blindagem!

Escrito por:
Branddi
IP Team

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