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Falsificação e pirataria digital: o risco oculto da Black Friday

Entenda como a explosão de anúncios e novos vendedores na Black Friday abre espaço para falsificadores. E aprenda a proteger seu negócio online!
Falsificação e pirataria digital: o risco oculto da Black Friday

A chegada da Black Friday 2025, marcada este ano para 28 de novembro, representa para muitas marcas e varejistas uma grande promessa de crescimento. Mas, por trás de todas as expectativas, esconde-se um risco: a falsificação e a pirataria digital.

Dados recentes mostram que lojas virtuais falsas aumentam em 135% nos meses que antecedem a Black Friday. Falsificadores aproveitam a vulnerabilidade do momento para criar anúncios clonados, páginas falsas e perfis que imitam a identidade de marcas legítimas.

Quer saber como evitar esse cenário e proteger a sua marca antes da data mais lucrativa (e arriscada) do ano? Confira nosso guia completo e descubra as medidas certas para blindar sua marca contra a falsificação digital nesta Black Friday.

O que é falsificação digital (e como acontece)?

A falsificação digital pode ser definida como a reprodução, imitação ou adulteração não autorizada de produtos, marcas, conteúdos ou identidades visuais na internet, com o objetivo de enganar consumidores ou terceiros.

No comércio eletrônico, a falsificação de produtos acontece de duas formas:

  • Produtos falsificados fabricados e vendidos em marketplaces e redes sociais, muitas vezes com embalagens, logotipos e descrições semelhantes aos originais;
  • Uso indevido da identidade de uma marca no ambiente online, incluindo o plágio de imagens oficiais, clonagem de sites, perfis falsos em redes sociais.

Os impactos da pirataria para as marcas na Black Friday

Além de imitações, a circulação de produtos falsos, ads hijacking e uso indevido de identidades de marca atingem o desempenho das empresas:

Prejuízo financeiro direto

Cada produto falsificado representa uma venda desviada da marca original. O impacto financeiro pode ser ainda mais grave quando revendedores não autorizados usam os mesmos canais digitais das marcas legítimas, como marketplaces e redes sociais.

Dados recentes da Organisation for Economic Co‑operation and Development (OECD) indicam que o comércio global de bens falsificados foi estimado em cerca de US$ 467 bilhões, o que representa até 2,3% do comércio mundial.

Danos à reputação e perda de confiança do consumidor

Em uma pesquisa da Incopro, constatou-se que 66% dos consumidores que compraram sem saber um produto falsificado perderam a confiança na marca em questão. 

Ainda, o mesmo estudo mostrou que 76% dos consumidores afirmaram que deixariam de comprar de uma marca que “está frequentemente associada a produtos falsificados”. 

Problemas jurídicos e tributários causados por falsificadores

Muitas marcas enfrentam dificuldades jurídicas e tributárias porque os falsificadores utilizam indevidamente seus dados, CNPJs e licenças para vender na internet

A proliferação de falsificadores gera notificações indevidas de órgãos fiscais e até a necessidade de defesa judicial para comprovar que não há relação com os golpes.

Como o consumidor é afetado pelos produtos falsos?

O prejuízo da falsificação geralmente recaia sobre as marcas, mas é o cliente final quem sofre as consequências mais imediatas:

  • O produto recebido costuma ter qualidade inferior, apresentar defeitos ou não corresponder ao que foi anunciado;
  • Muitas vezes não há reembolso, garantia ou canal de atendimento legítimo;
  • No caso de cosméticos, medicamentos, suplementos ou eletrônicos, produtos falsificados podem conter substâncias tóxicas ou falhas que colocam a integridade física do consumidor em perigo.

Como blindar sua marca antes da Black Friday?

Com o aumento do número de campanhas, revendedores e golpes durante a Black Friday, as marcas precisam adotar um plano de blindagem preventiva

O que não pode faltar em um plano de online brand protection:

Auditar anúncios

A auditoria de anúncios consiste em uma análise das campanhas de tráfego pago em todos os canais, incluindo Google Ads, Meta Ads e TikTok Ads.

É necessário cruzar informações de origem (como contas de anunciante, links de destino e criativos utilizados) com os registros internos da marca. 

Validar sellers

A validação de revendedores precisa seguir um processo estruturado de checagem de autenticidade. O primeiro passo é confirmar dados de CNPJ, razão social e endereço em bases públicas e privadas confiáveis. 

Depois, a recomendação é analisar o histórico comercial do vendedor para avaliar sua reputação em marketplaces e o padrão de preços praticados. 

Monitorar em tempo real

O monitoramento em tempo real é uma forma de combinar varredura contínua de sites, redes sociais e marketplaces para detectar o uso indevido do nome, logotipo ou campanhas da marca. 

Gostou das dicas? A proteção da marca é um processo constante, que exige integração entre tecnologia, equipes e estratégia. Antes da Black Friday de 2025, fortalecer esses três pilares é o que diferencia marcas vulneráveis de marcas seguras.

Confira aqui todas as recomendações da Branddi para blindar sua marca nas vendas digitais e prepare-se com antecedência!

Escrito por:
Branddi
IP Team

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