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Propaganda enganosa? Como proteger sua marca e consumidores

Entenda o que é propaganda enganosa segundo o Código de Defesa do Consumidor e veja como proteger sua marca e clientes de campanhas fraudulentas.
Propaganda enganosa? Como proteger sua marca e consumidores

O volume de denúncias de propaganda enganosa tem crescido no Brasil, acompanhando a expansão das compras online e o crescimento das campanhas digitais em datas como Black Friday, Natal e Dia do Consumidor.

Segundo o estudo CX Trends 2025, divulgado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, 24% dos consumidores apontaram “propaganda enganosa” como um dos principais problemas enfrentados em suas experiências de compra.

Os efeitos dessa prática se espalham tanto para o consumidor quanto para as marcas, que ficam expostas a processos, danos de imagem e à fuga dos clientes mais fiéis. 

A boa notícia é que existem estratégias para evitar que sua marca seja associada a esse problema, além de proteger os consumidores contra práticas abusivas. Confira e tire suas dúvidas!

O que é propaganda enganosa? 

A propaganda enganosa, segundo o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990), é toda forma de comunicação publicitária que contém informações falsas, distorcidas ou incompletas capazes de induzir o consumidor ao erro. 

As principais características que podem definir uma propaganda enganosa são

  • Falsidade, quando transmite algo que não corresponde à realidade;
  • Exagerada, quando promete efeitos ou resultados impossíveis;
  • Omissão, quando deixa de apresentar informações essenciais para a compra;
  • Confusa, quando apresenta os dados para dificultar a compreensão.

Promoção legítima vs. armadilha: como diferenciar campanhas reais de golpes?

Há sinais sutis escondidos na comunicação que entregam a fraude. Se você aprender a identificar esses indícios, vai estar sempre um passo à frente dos golpistas:

Avaliar a reputação da marca

Golpistas usam domínios similares e nomes parecidos com os de grandes empresas para gerar confiança instantânea. Já houve casos no Brasil em que golpistas criaram páginas falsas imitando a identidade da Casas Bahia durante a Black Friday. Os anúncios direcionavam o consumidor para um site com domínio parecido, mas diferente do oficial. 

Analisar o valor do desconto

Toda promoção tem limites racionais. Se um produto é vendido no mercado por R$ 2.000 e aparece em um anúncio por apenas R$ 400, a diferença dificilmente tem lastro em políticas reais de desconto. 

Conferir a segurança do ambiente de compra

Sites legítimos seguem protocolos mínimos de segurança, como o uso de HTTPS e certificados válidos. Plataformas de pagamento conhecidas (Mercado Pago, PayPal e PagSeguro) também são indícios de que a operação é séria. 

Golpistas, por outro lado, pedem transferências via PIX para contas de pessoas físicas ou oferecem boletos sem identificação clara. 

Quais são os impactos para o consumidor e para as marcas?

Sempre que uma campanha publicitária ultrapassa a linha da transparência e se enquadra como propaganda enganosa, os efeitos negativos atingem quem compra e quem vende.

Confira abaixo os principais impactos para o consumidor:

  • Perda financeira, já que o cliente paga por algo que não corresponde ao prometido;
  • Frustração, pois a experiência de compra se transforma em decepção;
  • Quebra de confiança, tornando o consumidor mais resistente a novas ofertas.

Os efeitos individuais da propaganda enganosa se transformam em ondas maiores quando analisamos o lado das empresas. Uma ação de curto prazo pode gerar prejuízos duradouros na imagem da marca e no relacionamento com o mercado.

Veja agora os impactos para as marcas:

  • Multas, processos administrativos e ações judiciais de consumidores lesados;
  • Danos à imagem, já que campanhas enganosas tendem a viralizar;
  • Perda de clientes fiéis, que dificilmente voltam a consumir após sentirem-se traídos.

Quais são as boas práticas de prevenção?

Já existem boas práticas de brand protection para evitar que sua marca seja alvo de fraudes digitais e, ao mesmo tempo, impedir que a própria empresa crie campanhas enganosas.

Tornar cada anúncio impossível de ser mal interpretado

A propaganda enganosa nasce, muitas vezes, da falta de precisão. Em caso de dúvidas, submeta os materiais de campanha a uma revisão conjunta entre marketing e jurídico antes da veiculação.

Implementar um monitoramento contra fraudes e usos indevidos

Golpistas sabem que o nome de uma grande marca gera confiança instantânea. A saída é agir de forma proativa: monitorar a internet e cortar a fraude pela raiz. Ferramentas como a Branddi fazem o trabalho pesado de identificar menções suspeitas e domínios falsos.

Estruturar políticas de compliance

O compliance é a base regulatória que garante que nenhuma comunicação da empresa ultrapasse os limites legais. Funciona como uma barreira preventiva: toda peça publicitária passa por critérios internos antes de chegar ao mercado.

Gostou das dicas? Fica claro que a propaganda enganosa não é somente um risco para o consumidor, é um ataque direto à reputação da marca. A melhor forma de proteção começa sempre com transparência na comunicação e monitoramento do ambiente digital.

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Escrito por:
Branddi
IP Team

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